Eu tinha escrito um post inteiro, mas Prometeu roubou-o como ao fogo divino que roubou do pai dos deuses, e agora eu não sei para onde foi tudo o que eu escrevi. Um comando errado e tudo sumiu. Nem vou tentar lembrar, porque lembrar mesmo nem do título...
Algo como uma correção de percurso, ou traçar um rumo, algo assim, essas coisas. Este não era para ser o blog racional? Sim, se é que se pode falar assim. São cinco horas da manhã e o mais racional era estar dormindo.
Eu quero pensar, quero divagar também, devanear, mas gosto de cada coisa em sua própria gaveta. Aqui escolhi para, no futuro, colocar minhas notas de leitura, mitologia, literatura, música, a vida real, história ou qualquer outra coisa que se encaixe nessa intenção.
A vida não vai fácil para qualquer lugar que eu a leve. Tudo parece tão... demorado, tanto como se dissesse, ou fosse dito, vai ser assim mesmo e não de outro modo. Paciência e tranquilidade, difícil pensar nisso em meio ao tiroteio.
As pessoas são o meu maior problema, gosto delas e me importo na mesma medida em que tento me ilsolar, não me deixar envolver tanto. Eu sempre não consigo isso, nem mudar a estratégia.
Talvez eu devesse fazer ao meu possível ou esporádico ou ainda acidental leitor uma espécie de perfil. Não que eu queira tanto me dar a conhecer, conheçam-me se quiserem ou se puderem, tanto faz.
Eu quero evitar ao máximo entrar em discussões polêmicas, pois todas elas me parecem ou inúteis ou desnecessárias. Fazemos isso para o próprio ego, para nos incharmos e não crescermos. Quero renovar meus votos de silêncio. Eu preciso aprender (ou reaprender) a fazer silêncio, tanto o verbal quanto o emocional.
Eu não compartilho da sua idéia de deus, não tenho mais o conceito de pecado, não me deixo contaminar por dogmas de nenhuma espécie. Não sou materialista, mas também não assumo essa besteira de um "lado espiritual". Para mim a matéria, incluindo o meu corpo, é o hardware. E o que é imaterial em mim, o pensamento, a mente, a imaginação é o software. E software é o que eu xingo e hardware é o que eu chuto. Isso só para repetir o que disse em outro post, eu me lembro disso... é que tudo se mistura de repente. Eu não sei quantas almas eu tenho, mas só sei viver com uma ou nenhuma.
Eu tenho coisas a fazer. E muita coisa. E não posso ficar aqui parado esperando que soluções pulem-me janela adentro ou que me caguem na cabeça os urubus voando.
As pessoas se enganam, ou tem se enganado, comigo. Pensam-me forte, e só eu posso dar conta do que me custa parecer assim. Talvez eu seja mesmo, mas a custa de muito esforço, investimento e às vezes prejuízo.
Não desenho há muito tempo, não escrevo um verso sequer, leio com muito esforço, bebo bastante, embora consiga viver sem isso, e fumo demais da conta. Não cuido do corpo, não separo direito aqueles momentos propícios de recarregar as baterias, o suficiente para dar de ombros para essa merda toda, e seguir em frente, tocar as coisas devagar como gosto e como é de meu estilo.
Faz falta um ombro, uma mulher, um carinho às vezes que faz bem, um tanto de prazer e satisfação. Cuidem que ainda resta uma certa carga de bom humor para não virar um chato de vez. Tiro isso talvez de uma insistente e resistente teimosia e do fato crucial de nunca ter deixado qualquer coisa afetar a auto estima.
É uma pena que a atualidade seja feita de escassez de emoções importantes, que a paixão sucumba e morra em cada canto empoeirado da cidade, sem ninguém que lhe corra em socorro.
Todos parecem ter medo do próprio medo que têm.
Tem horas que queria menos amar do que ser amado. Egoísmo, pode parecer, mas não acho justo saber amar tanta gente que nem sabe o que é o amor. Assim é que caminho como uma sombra entre os mortos.
Nós somos construtores de prisões e reclamamos falta de liberdade.
Somos os roteiristas, os diretores, toda a equipe técnica e os atores desse filme e reclamamos que o filme é ruim.
Algo como uma correção de percurso, ou traçar um rumo, algo assim, essas coisas. Este não era para ser o blog racional? Sim, se é que se pode falar assim. São cinco horas da manhã e o mais racional era estar dormindo.
Eu quero pensar, quero divagar também, devanear, mas gosto de cada coisa em sua própria gaveta. Aqui escolhi para, no futuro, colocar minhas notas de leitura, mitologia, literatura, música, a vida real, história ou qualquer outra coisa que se encaixe nessa intenção.
A vida não vai fácil para qualquer lugar que eu a leve. Tudo parece tão... demorado, tanto como se dissesse, ou fosse dito, vai ser assim mesmo e não de outro modo. Paciência e tranquilidade, difícil pensar nisso em meio ao tiroteio.
As pessoas são o meu maior problema, gosto delas e me importo na mesma medida em que tento me ilsolar, não me deixar envolver tanto. Eu sempre não consigo isso, nem mudar a estratégia.
Talvez eu devesse fazer ao meu possível ou esporádico ou ainda acidental leitor uma espécie de perfil. Não que eu queira tanto me dar a conhecer, conheçam-me se quiserem ou se puderem, tanto faz.
Eu quero evitar ao máximo entrar em discussões polêmicas, pois todas elas me parecem ou inúteis ou desnecessárias. Fazemos isso para o próprio ego, para nos incharmos e não crescermos. Quero renovar meus votos de silêncio. Eu preciso aprender (ou reaprender) a fazer silêncio, tanto o verbal quanto o emocional.
Eu não compartilho da sua idéia de deus, não tenho mais o conceito de pecado, não me deixo contaminar por dogmas de nenhuma espécie. Não sou materialista, mas também não assumo essa besteira de um "lado espiritual". Para mim a matéria, incluindo o meu corpo, é o hardware. E o que é imaterial em mim, o pensamento, a mente, a imaginação é o software. E software é o que eu xingo e hardware é o que eu chuto. Isso só para repetir o que disse em outro post, eu me lembro disso... é que tudo se mistura de repente. Eu não sei quantas almas eu tenho, mas só sei viver com uma ou nenhuma.
Eu tenho coisas a fazer. E muita coisa. E não posso ficar aqui parado esperando que soluções pulem-me janela adentro ou que me caguem na cabeça os urubus voando.
As pessoas se enganam, ou tem se enganado, comigo. Pensam-me forte, e só eu posso dar conta do que me custa parecer assim. Talvez eu seja mesmo, mas a custa de muito esforço, investimento e às vezes prejuízo.
Não desenho há muito tempo, não escrevo um verso sequer, leio com muito esforço, bebo bastante, embora consiga viver sem isso, e fumo demais da conta. Não cuido do corpo, não separo direito aqueles momentos propícios de recarregar as baterias, o suficiente para dar de ombros para essa merda toda, e seguir em frente, tocar as coisas devagar como gosto e como é de meu estilo.
Faz falta um ombro, uma mulher, um carinho às vezes que faz bem, um tanto de prazer e satisfação. Cuidem que ainda resta uma certa carga de bom humor para não virar um chato de vez. Tiro isso talvez de uma insistente e resistente teimosia e do fato crucial de nunca ter deixado qualquer coisa afetar a auto estima.
É uma pena que a atualidade seja feita de escassez de emoções importantes, que a paixão sucumba e morra em cada canto empoeirado da cidade, sem ninguém que lhe corra em socorro.
Todos parecem ter medo do próprio medo que têm.
Tem horas que queria menos amar do que ser amado. Egoísmo, pode parecer, mas não acho justo saber amar tanta gente que nem sabe o que é o amor. Assim é que caminho como uma sombra entre os mortos.
Nós somos construtores de prisões e reclamamos falta de liberdade.
Somos os roteiristas, os diretores, toda a equipe técnica e os atores desse filme e reclamamos que o filme é ruim.

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