quarta-feira, 14 de março de 2012

Droga de vida!

A merda de tudo é que tudo é uma merda mesmo.
A vida não é essa coisa que você tem certa desde o início e algumas coisas de repente vão dando errado e você segue arrumando aqui e ali, para a vida ficar como deve ser tudo certinho. Não! É o contrário: a vida é essa coisa que já vem errada e a gente vai consertando, corrigindo o curso, obtendo algum sucesso com muito pouca coisa e conseguindo muitos fracassos em muitas outras coisas.
Não sou dado a fracassos e não me conformo com eles. Mas os fracassos acontecem. Tem aquilo que, por mais que não pareça, está fadado a dar errado. E dá certo. E tem aquilo que tem tudo para dar certo, que a gente nem se preocupa. E dá errado.
Estou bastante acostumado a lidar com os meus sucessos pífios e meus pequenos triunfos. São meus e de mais ninguém. Mas, numa análise isenta de parcialidade, pasmo em saber que oitenta por cento dos meus fracassos depende de outra pessoa. Só o restante, vinte por cento, que é culpa e responsabilidade minha.
Mulher, por exemplo, é um fracasso que não é por culpa minha, mas sim por culpa delas. Ah! Eu quis dizer relacionamento, amor, sentimento. Acabei dizendo “mulher”. Acho que é porque dei para me contentar com pouco. Por que é culpa delas? Ora, eu sou o tipo de sujeito que ama uma mulher e digo isso a ela. E procuro saber se está tudo bem para ela, se está satisfeita com este sentimento, coisa e tal. Ela diz que sim, claro. Então, se está bom assim, posso continuar eternamente assim. E é aí que eu me engano. Elas se cansam e querem outra coisa, outro cara, outro amor, outra vida, outra merda qualquer, outro tudo.
Bosta!
Que merda de vida, viu?
Vamos voltar a falar de insetos?
Uma borboleta pousou no meu pensamento...

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